“História verídica”
Uma história verídica passada comigo quando me
encontrava em Coimbra, procedendo à montagem do Órgão da Capela da
Universidade, que havia sido restaurado na Holanda. Fui assistir a um concerto
da Orquestra Gulbenkian no Teatro Gil Vicente, quando esta em tourné ali se deslocou.
Encontrei-me com um doutor muito meu conhecido e amigo
de Lisboa, que me pergunta:
<
Então Saraiva, aqui em Coimbra já à algum tempo, já está formado?>
Não
doutor,- respondi eu,- nem formado nem ainda reformado. Até que para ser doutor,
não será de espantar, e para que saiba, vou-lhe contar um episódio que hoje
aqui assisti:
Naquele
local, - parque de estacionamento - um automobilista queria tirar o seu carro
de marcha-atrás, mas um cão que se encontrava deitado impedia-o de o fazer.
Então o homem acelerava e buzinava, mas nada do cão se levantar e sair daquela
posição atrás do carro. O homem sai e junto do cão lhe diz:
< Então doutor,
quando te resolves a sair daí?>
Diz-me então esse meu amigo doutor: < ó
Saraiva, isso é verdade ou é uma achega?>
Concluindo, quero dizer apenas que “em Coimbra
é fácil todos serem Doutores”.
* * * * * *
"Outra de há 60 anos, no Porto".
Era eu um adolescente, cerca de 60 anos
passados, quando ouvi contar a modos de anedota, mas que teria sido realidade,
a história que vou contar passada na minha cidade do Porto.
Poderia haver confusão de nomes, mas não de profissões.
Poderia haver confusão de nomes, mas não de profissões.
Um médico muito conhecido no burgo, até porque
fazia naquele tempo, as inspecções sanitárias às prostitutas, tinha um filho poítico,
também conhecido por fazer parte da então Assembleia Nacional, um Senhor Doutor
Deputado, que viviam na mesma casa..
Certo dia alguém lhes bateu à porta e foi atendido
pela criada, hoje chamada de assistente doméstica à família, a quem o visitante
pergunta se o senhor Doutor estava e o poderia atender.
Logo a empregada doméstica lhe perguntou se era para o senhor Doutor Deputado, ao que de imediato o visitante lhe respondeu: não, não é com o Deputado que quero falar, é com o DoPutedo!
Logo a empregada doméstica lhe perguntou se era para o senhor Doutor Deputado, ao que de imediato o visitante lhe respondeu: não, não é com o Deputado que quero falar, é com o DoPutedo!
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