Em 1946, o seu fundador dá sociedade aos filhos, António de Carvalho Júnior e Fernando de Carvalho, iniciando-se um processo para lançar a FACAR como a maior fábrica de tubos da Europa.
Após 1974, o processo revolucionário em curso e a criação de uma comissão de trabalhadores, alterará as linhas orientadoras da sua gestão. Nos anos 80, a empresa irá, gradualmente, encerrar as suas instalações.
A António de Carvalho, benemérito ilustre de Leça da Palmeira, cabe a honra histórica de, em Portugal, ser o percursor da indústria de tubos de aço.
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Trabalhei para esta fábrica nos anos 60, como técnico assistente ao controlo electrónico das novas máquinas então instaladas, antes
de me ter especializado na Holanda. Mais tarde trabalhei na Fundação Calouste
Gulbenkian, em Lisboa, e emigrei para Austrália em 1980 pelas mesmas razões
porque a FACAR desapareceu: tristes consequências dos governos comunistas,
oportunistas, incompetentes e desonestos, porque Portugal tem passado após o 25 de
Abril de 1974.
Centenas de operários perderam o seu emprego, e aquela grande indústria nacional terá desaparecido.
No lugar onde existiu a FACAR, creio ser hoje uma enorme área de Blocos Residenciais.
Centenas de operários perderam o seu emprego, e aquela grande indústria nacional terá desaparecido.
No lugar onde existiu a FACAR, creio ser hoje uma enorme área de Blocos Residenciais.
É com saudade que recordo essa fábrica, até
essa data!
Haverá alguém que possa escrever para a História sobre o infeliz acontecimento que destruiu aquela importante unidade fabril?
Haverá alguém que possa escrever para a História sobre o infeliz acontecimento que destruiu aquela importante unidade fabril?
À Família Carvalho, seus descendentes, lamento
profundamente o acontecido, e envio as minhas melhores saudações e apreço.
Manuel Saraiva da Costa
Manuel Saraiva da Costa
Sydney 12-4-2012
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