QUEM NÃO SE SENTE, NÃO É FILHO DE BOA GENTE!
DIOCESE DE VILA REAL, “PROPRIEDADE PRIVADA”?
Antes de mais, confesso-me Católico Praticante,
mas…, com certas reservas. Assim o declarei e me fundamentei no meu perfil do
Facebook.
Eu, como membro laico da Igreja Católica, à qual
devo obediência e respeito, espero também ser compreendido e respeitado, embora
possa já ter motivos de assim não ter acontecido.
Quando acho que devo ser esclarecido sobre qualquer
decisão ou parecer da Igreja da qual faço parte, pois não sendo a Igreja “propriedade exclusiva” de Padres, Bispos e
Cardeais, mas de todos os seus fiéis, sinto-me no direito de ser atendido, pelos
que tem a obrigação de dar atendimento a quem à Igreja recorre.
Isto tem a ver com a falta de cortesia e direito de
resposta, a repetidos e-mails enviados ao Pároco da Sé de Vila Real, e ao Bispo
daquela Diocese, desde Julho de 2014, num total de 9 e-mails!
No primeiro e-mail
enviado em Julho 2014 ao Presidente da Fábrica da Igreja Paroquial da Sé, pessoa que depois vim a saber que se tratava do
respectivo Pároco, eu pedia o esclarecimento sobre um ambíguo anúncio então
publicado.
Só
a este e-mail, de imediato recebi resposta,
para exigir a “módica quantia de
€79.95”,
que seria para satisfazer o meu pedido de esclarecimento, e não o fornecimento
de outro qualquer “material” para me ser enviado!
Não “parecendo” haver justificação para tal
pagamento, e depois de mais alguns e-mails
sobre o mesmo assunto, estas entidades nunca se dignaram responder, nem
tão-pouco acusar a recepção dos mesmos.
Poderei brevemente aqui dar a conhecer toda a matéria
em causa, para apreciação pública.
COMO QUEM CALA CONSENTE, ser assim tratado por quem
apregoa humildade e altruísmo, e pratica a indiferença e a arbitrariedade,
exemplos tão contrários à religião que se dizem professar, não poderei deixar
de aqui fazer este triste comentário, por considerar um atentado à minha
dignidade humana, religiosa e cívica.
Se o próprio Santo Padre Francisco se queixa do
dúbio procedimento desses “servidores”,…
Manuel da
Costa
Sydney 9 de Janeiro de 2015