25-3-2913
CAP. V II
A PROPÓSITO DO ÓRGÃO NO GRANDE AUDITÓRIO DA
GULBENKIAN
AUTOPROMOSSÕES APÓS O DIA DO OPORTUNISTA EM 1974
Como empregado da Fundação Calouste Gulbenkian,
em Lisboa, e ainda como organeiro, embora “proibido” de exercer essa função por
decisão da “Comissão de Trabalhadores” e consentido pela Administração, como já
o terei dito, tive de assistir impávido e sereno a uma “autopromoção
profissional” de um outro também empregado, este com funções de chefia, que se
achou no direito de “usar a foice em seara alheia”, conforme o dito popular.
Devido ao movimento do elevador onde o órgão
se encontra instalado, um dos tubos da frente, em cobre, se teria desprendido
do seu lugar, tendo caído ficou ligeiramente danificado. Foi esta a versão corrente,
embora a considerasse suspeita.
Qual não foi o meu espanto, ao ver esse tubo
nas mão de dois serventes acompanhado por esse “colega”, ser levado para a
oficina de manutenção e ser ali “reparado” por outro “profissional”, que muito
convencidamente fez o seu trabalho de soldador, voltando esse tubo pelo mesmo “caminho”
a ser colocado no seu lugar!
Limitando-me às condições que me eram
impostas, tive de “ver, ouvir e calar”. Assim era o sistema e a “democracia” de
cada um ter a liberdade de fazer o que entendia, mesmo sem nada entender!
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