Resumo sobre as nossas férias de 2010, na China e
Europa
A todos os amigos com quem estivemos nestas férias de
2010, aos outros com quem não podemos estar, e ainda para aqueles que por
curiosidade queiram saber sobre “as nossas férias”.
No
verão de 2006, foram as férias que passamos em Portugal e Suiça sem termos
feito qualquer paragem pelo caminho, como normalmente costumamos fazer.
Nessa
altura tinha-mos previsto as novas férias para 2009 (3 anos depois) também no
verão, uma vez que se o fizer anualmente se torna muito maçador devido à
distância, além de muito dispendioso. Mas deveres profissionais e familiares,
não o permitiram. Apenas em 2009, tivemos umas curtas férias de duas semanas em
Nova Zelândia, a pouco mais de 5 horas de voo de Sydney, onde percorremos as
ilhas Norte e Sul. País digno de ser visto, pois é maravilhoso. As viagens
foram oferta dos filhos pelos nossos aniversários.
Neste
ano de 2010, as férias poderiam novamente estarem comprometidas, uma vez que seria
necessária a minha presença na supervisão e assistência aos trabalhos a
efectuar no Órgão de Sydney Town Hall, pelo qual sou responsável pela sua
manutenção, e foi uma das razões da minha vinda para a Austrália.
Porém,
devido à morosa decisão da Câmara de Sydney, entidade responsável pela
propriedade desse instrumento, em concluir o contracto com um possível novo
contractor, uma firma local, obrigaram a que esses trabalhos que deveriam ter
sido começados no ano passado de 2009, ainda estejam por começar, já no final
deste ano 2010, e sem data ainda determinada.
Prevendo
eu que tal iria acontecer, como é de esperar com burocratas, resolvi marcar as nossas
férias de forma a coincidir com as conveniências do meu filho na Suiça. Fiz a reserva
dos voos para sair da Austrália a 20 de Julho com paragem na China, em Beijing,
(Pekin), passar três semanas na Suiça com o nosso filho, e chegar a Portugal em
15 de Agosto, onde estaríamos 6 semanas antes de regressar à Austrália com
paragem novamente na China, mas desta vez em Shanghai (Xangai).
Porém,
depois de tudo marcado, devido à notícia do agravamento do estado de saúde da
mãe da Ester, com 96 anos de idade, tivemos de antecipar a viagem, para a
encontrar ainda com vida.
Assim
aconteceu, chegamos ao Porto no dia 12 de Junho, vindo a minha sogra a falecer
no dia 26 seguinte. Deus permitiu que ela tivesse esperado por nós, e que a
filha ainda estivesse à sua cabeceira durante 2 semanas.
* * *
Saímos
de Sydney no dia 8 de Junho, com paragem em Beijing, por 3 dias. O voo durou 12
horas. Tomamos o autocarro do aeroporto para o terminal da cidade, e daí um
táxi para o hotel que ficava praticamente no Centro. Isto nos permitiu apreciar
o que se ia vendo pelo caminho, mais alguma coisa daquela imensa cidade.
A pé e
utilizando o Metro, bastante moderno, com a ajuda dos chineses que pouco ou
nada falavam inglês. Com o mapa da cidade e a mímica, conseguimos tudo o que
queria-mos. Povo bastante simpático e amigos de nos ajudar. Visitamos os locais
mais turísticos da cidade, como “Tian’anmen
Square” (creio que a maior praça do mundo), “Forbidden City” (a Cidade
Proibida), etc. e fizemos algumas compras em grandes edifícios como “Honqiao
Pearl Market” onde se podia comprar de tudo. Só um dos dias foi para ir ver e
caminhar na “Great Wall of China” (Grande Muralha da China). Impressionante.
Seria necessário muito mais tempo para apreciar todas aquelas grandiosidades
históricas.
No dia 11
saímos de Beijing e voamos 10 horas para Frankfurt, Alemanha, onde tivemos de
aguardar 7 horas e 20 minutos pela ligação com o voo para Portugal – Porto. Chegamos
às 23.30 ao aeroporto Sá Carneiro, depois de um voo de 2 horas e 40 minutos,
onde éramos esperados pela minha cunhada, irmã da Ester, e o genro que conduzia
o carro.
No
seguimento das 6 semanas das férias em Portugal, e devido aos acontecimentos,
não conseguimos fazer todas as visitas previstas, nem atender a todos os convites
que nos fizeram. Assuntos pessoais e familiares tiveram de ser resolvidos, e
nem todos com o sucesso que se esperava. Para fazer algumas das visitas
obrigatórias, fizemos deslocações pelo centro e interior do país, apesar do intenso
calor que ali se fazia sentir nessa altura. Além do Porto e arredores,
estivemos em: Vila do Conde, Viana do Castelo, Braga, Gerês, S. Bento da Porta
Aberta, N.S. de Abadia, Caldelas, Ponte do Lima, Silva (Barcelos), Arouca, Monte
Real (Leiria), Alfeizeirão, Rio Maior, Redondo (Alentejo), Lisboa e arredores.
Saímos
do aeroporto de Lisboa no dia 24 de Julho para Zurich, Suíça, onde chegamos
2 horas
e 35 minutos depois, e onde o Rui, nosso filho, nos aguardava. Ao fim de mais
40 minutos
já nos encontrávamos em sua casa em ZUG, pequena cidade a cerca de 30 km. para
Sul de Zurich. Pela primeira estivemos com a nossa última neta, a Amy, com
9 meses
de nascida. Foi ali a nossa residência
durante 3 semanas.
A
primeira semana a Ester esteve doente, possivelmente com Salmonela, devido a
uma refeição servida num restaurante em Odivelas, arredores de Lisboa. Teve de
ser vista e medicada numa clínica local.
O tempo
esteve fresco e chuvoso durante a maior parte do tempo, mas sempre que este
permitia ainda visitamos algumas cidades e locais de veraneio na Suíça e
Alemanha.
Saímos
da Suiça para a China a 15 de Agosto, tendo feito Zurich para Munich, Alemanha,
com 1 hora de voo e de Munich para Shanghai com mais 11 horas de voo.
No
aeroporto éramos esperados por um português, o Sr. Alexandre Lima, residente em
Shanghai, que gentilmente nos acompanhou até ao hotel que previamente eu havia marcado,
ficando perto dos muitos pontos de interesse, e a visitar.
Fizemos
a viagem do aeroporto para a cidade no comboio de levitação magnética, o
Magleve, que atingiu 437 km de velocidade numa distância de poucos minutos até
ao
seu
terminal na cidade.
Do
terminal para o Hotel, foi ainda cerca de meia hora de táxi.
O Sr.
Alexandre Lima, que fala fluentemente chinês, por motivo dos seus negócios e afazeres
profissionais, não nos pôde acompanhar durante o tempo que ali estivemos, mas
teve a afabilidade de diariamente nos chamar telefonicamente para o Hotel. Como
um cuidadoso anfitrião, procurava saber como nós estava-mos, e sobre as nossas
necessidades, até porque a Ester se tinha sentido mal do estômago no segundo
dia da chegada, tendo ficado de cama no Hotel a maior parte desse dia.
Apesar
de dois meios-dias de forte temporal, com muita chuva e trovoadas, não ficamos
retidos no Hotel. Demos alguns passeios pelas redondezas, passeios nocturnos
pelo centro mais turístico da cidade, “The Bund”, uma longa avenida junto do
rio “Huang Pu River” com os cruzeiros de barcos todos iluminados, e “Nanjin
Road”, a rua mais comercial na China, onde só se pode andar a pé. Passeamos
também durante o dia por algumas das antigas ruas, como é usual ver-se nos
filmes, e fazendo algumas compras.
Caso
interessante, no meio de tanta gente só falando chinês, encontramos três homens
que por ali passeavam e iam conversando em português. Não só eu fiquei
surpreendido como eles também, quando eu lhes falei. Disseram-me serem
marinheiros (estavam vestidos à civil) de uma Fragata da Marinha de Guerra
Portuguesa, que se encontrava ancorado no porto de Shanghai, de passagem com
destino a Macau.
Visitamos
o Pavilhão Português na EXPO 2010, e falamos com alguns portugueses que de
Lisboa foram para lá prestar serviço. Com um calor infernal, que em pouco tempo
resultou num dos temporais, tivemos de estar algumas horas na fila para entrar
no pavilhão. Não visitamos mais, porque debaixo daquele temporal e ter de estar
em filas por horas, não era de suportar. As deslocações na cidade foram feitas
de Metro, bem apertadinhos porque os passageiros eram sempre muitos, e de táxi
onde o Metro não era viável.
Para
ter acesso ao Metro, (tanto em Shanghai como anteriormente em Beijing), os
sacos e carteiras de mão tinham que passar por máquinas de Raios X, como as
usadas nos aeroportos. Polícia e outros agentes de segurança viam-se por todo o
lado, o que nos dava uma sensação de segurança. Enquanto nós passeava-mos nos
arredores do hotel, e não só, lindas chinesas e muito novas, prostitutas,
ofereciam-se mesmo quando eu ia acompanhado com a Ester. Facto que para nós não
era inédito, pois quando estivemos anos atrás em Macau e visitamos uma
localidade chinesa junto à fronteira, aconteceu algo semelhante.
O
trânsito automóvel e ciclista, era um completo caos. Carros e bicicletas não
respeitavam os sinais nem as passadeiras. As pessoas atravessavam na frente dos
carros quando estes circulavam com os sinais verdes. Atravessavam as ruas fora
das passadeiras e largas avenidas com imenso trânsito automóvel, numa
verdadeira provocação ao acidente. Uma verdadeira anarquia como nunca pude
imaginar, sem que no entanto nós tivesse-mos visto qualquer acidente!
Embora
o custo de vida para os chineses ou para quem lá vive seja barato, o visitante
estrangeiro tinha que regatear os preços, com a ajuda da mímica e da
calculadora, como negociando com ciganos.
Apesar
de não faltar onde comer, com muitos restaurantes por todo o sítio, o difícil
era saber pedir o que se queria, pois as ementas eram em chinês. Encontrar
restaurantes com ementas em inglês não era muito comum. Por vezes tinha-mos de
pedir apontando para os pratos de quem estava a comer, ou para as fotografias
expostas que não nos dizia se o que serviam era quente ou frio, se a carne era
de vaca, porco ou galinha, já para não falar do peixe, que seria mais
complicado.
Mais
uma vez fiquei convencido, que para comer comida chinesa, só aqui na Austrália.
Pelo
menos ao nosso paladar, facilidade na escolha e especialmente limpeza.
A 19 de
Agosto, praticamente ao fim dos 4 dias deixamos Shanghai com destino a Sydney,
após um voo de mais 11 horas, tendo chegado cerca das 8,30 da manhã do dia
seguinte. A Beti, nossa filha mais velha estava à nossa espera e nos
transportou para nossa casa onde encontramos tudo como esperava-mos.
Factos a notar:
* Gondomar
(Porto). Estivemos com uma senhora amiga a quem eu há uns 45 anos toquei órgão
no seu casamento. Perdemos o contacto, e há relativamente pouco tempo fui
contactado pelo Consulado em Sydney, que me disseram ter recebido de Portugal
um pedido de informação de como me poderiam contactar!
Depois
da troca de vários emails, encontramo-nos em sua casa e com a sua família, que
nos recebeu com toda a satisfação e amizade. Mais uma vez se confirma que “Uma
boa amizade, nunca se esquece”, e “Quem procura sempre encontra”.
* Vila
do Conde. Visitamos a minha irmã mais nova, (embora mais velha 9 anos do que
eu) que se encontra internada num Lar privado, e um amigo, médico psiquiatra,
filho dos nossos padrinhos de casamento, a quem não o víamos há mais de 40
anos. Ali tenho ainda primas, da parte da minha mãe que era natural de Azurara
-Vila do Conde.
* Silva,
freguesia a uns 4 km a Norte da Cidade de Barcelos, terra natal de meu pai, e onde
eu passava parte das minhas férias quando na escola primária. Ainda hoje lá
tenho velhos amigos e primos em segundo e terceiro grau, com os quais convivi desde
há muitos anos, e seus descendentes. Numa pequena festa de família ali
realizada no lugar do Seminário, vim a conhecer mais primos da parte do meu
pai, os quais nunca antes tinha conhecido!
*
Arouca. Aí fomos encontrar e visitar um outro amigo, Padre Laranjeira,
do tempo em que foi coadjutor em Lavra. Há cerca de 50 anos que não tínhamos
contacto!
* Monte
Real, Leiria. Paragem obrigatória para visitar Joaquim, Maria Lavos e filhas, a
quem consideramos e somos considerados como família. Ex-vizinhos porta com porta
em St. António dos Cavaleiros, onde moramos durante 10 anos quando trabalhei na
Fundação Gulbenkian.
*
Alfeizeirão, visitamos a pessoa que nos deu toda a assistência na nossa chegada
à Austrália em 1980: o Capelão Padre António Marques, que ali se encontra há já
alguns anos. Pessoa de quem não nos esqueceremos de procurar todas as vezes que
vamos a Portugal, pois a gratidão deve
ser reconhecida e nunca esquecida.
* Rio
Maior, outra das paragens obrigatórias para visitar o casal Antonieta e Manuel Barbosa,
amigos do tempo em que vivemos na Holanda. (1966 a 1970). Fazemos questão de os
visitar sempre que vamos a Portugal.
* Em Redondo, interior do Alentejo, fomos
visitar outro casal amigo, António e Constança Beira, do tempo em que estivemos
na Holanda, e que já não nos víamos desde lá, há mais de 40 anos. Foi uma
grande satisfação para todos, esse encontro ao fim dos tantos anos!
Isto só
foi possível graças à Internet e ao Telefone, com a indispensável ajuda de
pessoas amigas, em Portugal e na Holanda.
* Linda-a-Velha,
Lisboa. Paragem absolutamente obrigatória, para visitar os dois irmãos, José e
Celina Silva, que na Holanda, naquele tempo eram ainda solteiros e com quem
chegamos ainda a conviver. Hoje cada qual com a sua família constituída e já avós,
consideramo-nos como família. Com eles costumamos ficar relembrando tempos
idos, usufruindo da sua franca e generosa hospitalidade, e sincera amizade.
* Ainda
na zona de Lisboa estivemos com uma amiga natural do Porto, filha da família
Loureiro, professora secundária que lecciona e reside a Sul do Tejo, que nos
procurou, e a quem a não nos via-mos há cerca de 50 anos! Essa família sempre
teve uma grande afectividade com os meus pais desde há muitos e muitos anos.
Outras
visitas foram feitas, e muitas por fazer na zona de Lisboa, porque o tempo
estava bastante limitado. Pelo mesmo motivo não foi possível fazer visitas no
Algarve.
Eu
sempre procurei recordar para viver, e mais, viver para recordar. Pois diz o
ditado: “Recordar é viver”.
Mudando de Continente:
Para um
jovem casal como nós, de 71 anos, fazer uma estadia na China, passeando por
aqueles lugares onde a língua falada e escrita não dá para entender,
especialmente quando se procuram direcções e transportes, não é uma aventura
fácil. Mas se os nossos antepassados já o fizeram e com menos condições,
refiro-me aos Descobridores dos Gloriosos Tempos, nos séculos há muito já passados,
porque razão nós no tempo do GPS, Telefone, Internet, Skype, etc., o não
conseguiríamos fazer?
Depois
de procurar os lugares de interesse para ver, que não ficasse muito fora da
rota na viagem para Portugal nosso destino, e para não repetir as rotas
anteriores, através de informações turísticas pela Internet, procuramos também
encontrar alguém de língua portuguesa a quem recorrer para obter não só
melhores informações como qualquer ajuda em caso de necessidade. É para dizer
que “quem vai para o mar, avia-se em terra”.
Pela
Internet e Skype procurei pessoas que falassem a nossa língua, ou pelo menos
inglês.
Encontrei
o que esperava: portugueses e brasileiros que por lá trabalham e residem, em
Beijing e em Shanghai; uns que me responderam outros que ignoraram após terem
aceitado o pedido de contacto, onde eu dizia quem era-mos e para o que era.
Claro que não fazia parte do pedido, a acomodação, alimentação, passeios, ou a
sua perda de tempo para estarem à nossa disposição.
O
resultado foi positivo. Talvez por na China se encontrarem mais brasileiros que
portugueses, o maior atendimento foi de amáveis, prestáveis e atenciosos
brasileiros, quer em Beijing quer em Shanghai. Porém aqui há a salientar, que
em Shanghai, um português nosso conterrâneo, pois até é natural do Porto, foi
quem nos esperou no aeroporto e nos acompanhou ao hotel! Não seria uma
surpresa, mas pouco de esperar que pudesse acontecer nos dias de hoje, uma vez
que nunca nos havíamos visto!
Nós
tínhamos já por experiência as nossas férias anteriores na Nova Zelândia, onde
não havia o problema da língua, pois ali fala-se o inglês. Apesar de talvez haver
maior número de nomes portugueses e brasileiros, apenas tivemos assistência de
duas famílias, uma portuguesa, o Sr. Francisco e D. Helena Mendes, e outra brasileira,
o Sr. Sérgio e D. Vera Costa, com quem estivemos. Isto só em Christchurch, nos
3 últimos dias!
Com
estas famílias que pela primeira vez nos conhecemos, temo-nos mantido em
contacto, e esperamos manter uma boa amizade.
Sempre
me senti com o dever de ajudar quem me procura, assim como me convenci que
seria ajudado por aqueles a quem eu procurasse. Conhecidos ou desconhecidos,
somos seres humanos e com inteligência para poder-mos conviver com o nosso
semelhante.
Embora
hoje em dia haja lugar para desconfiar de tudo e de todos, se nós não queremos
confiar em alguém, quem poderá também confiar em nós? Sei que esta maneira de
proceder não é compartilhada por toda a gente, mas é esta a minha maneira de ser,
e até hoje não tive razão para lamentar. Após a nossa apresentação e contactos
aceites, pela troca de correspondência electrónica e no seguimento desses
contactos, se vai fazendo um juízo. Pois é costume dizer-se que “pela aragem se
vê quem vai na carruagem”.
O já
ter alguém a quem recorrer em caso de uma necessidade de maior, numa terra e
língua desconhecida, China, era já uma aventura convidativa e de entusiasmar.
Repetindo
o que disse atrás, a procura foi feita pelo Skype, baseada em nomes comuns
portugueses, à qual responderam na sua maioria pessoas e famílias brasileiras. Portugueses
em menor número, até porque deve haver mais brasileiros do que portugueses nessas
regiões.
Em Beijing,
que nós conhecíamos por Pekin, todo o apoio e informação foi dado por
brasileiros. Entre eles, Sr. José Ricardo, de uma firma local de Advogados. Em
Shanghai ou Xangai, também foram brasileiros quem mais responderam e quiseram
dar a sua ajuda. O único português que me respondeu e deu o seu melhor apoio,
inclusivamente pessoal desde que ali estivemos, foi o Sr. Alexandre Lima.
Não é
minha intenção divulgar todos os contactos que mantive, mas não deixarei de salientar
que encontrei muita simpatia, informação e ajuda da parte das pessoas
brasileiras.
Com
excepção da família Mendes na Nova Zelândia e o Sr. Alexandre Lima na China,
não tive mais contacto com portugueses. Não porque talvez não se encontrassem
por lá, mas por desinteresse ou falta da “boa vontade à portuguesa”.
Para
mais facilmente me manter em contacto com a família e amigos durante as férias
e as viagens, comprei em Beijing um telemóvel “iPhone” por um preço muito
razoável, pois eu pretendia utilizá-lo com o Skype e Internet para me manter em
contacto com a família e amigos, durante as férias e as viagens. Um quanto
complicado para eu o usar, só na Suiça é que o meu filho o programou e ficou
pronto a ser utilizado. No caminho de volta, também na China mas desta vez em
Shanghai, quando ia a caminho da Expo dentro do abarrotado Metro, foi roubado!
É para dizer que o comprei na China e na China ficou!!!
Ladrões
também existem na China, como em qualquer outro país Comunista, Socialista ou
Capitalista. Ainda se poderia admitir num país Democrático, onde os ladrões se
encontram em maior quantidade, assim como num país Livre, onde politicamente a
liberdade de roubar faz parte do sistema. Isto apenas pretende ser uma piada
com referência aos Países onde os Governos se governam e o povo é sempre roubado.
Não
direi que lá não queira voltar outra vez, porque faltaria à verdade. Ali muito
há para ver, fazer e comprar. Só o comer tipicamente chinês, salvo raras
excepções, é que não é de recomendar, pelo menos para nós europeus.
Para
terminar, quero aproveitar esta oportunidade, para agradecer às pessoas não só aqui
citadas, mas a todas aquelas que de qualquer maneira nos deram informação, e
inclusivamente se ofereceram para nos apoiar ou ajudar, dando-nos o seu
contacto telefónico local para caso de necessidade, o que felizmente não foi
necessário, mas que serviu para que nos sentíssemos mais confortáveis e
confidentes num país estranho.
A TODAS
ESSAS PESSOAS DE BOA VONTADE, UM MUITO OBRIGADO.
Manuel
M .Saraiva da Costa,
SDYDNEY –
AUSTRALIA
Dezembro
de 2010
Nota: Queiram perdoar algumas repetições, erros sistemáticos,
sintácticos e gramaticais
que possam encontrar, mas a falta de rotina na escrita do português, além
do esquecimento
de regras, é a desculpa de quem além de não ter
pretensões de ser escritor, também não lê
muito e escreve pouco, a língua de Camões.
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