ÓRGÃOS HISTÓRICOS DA SÉ CATEDRAL DO PORTO, E O QUE OS PODERÁ ESPERAR
Os dois órgãos antigos que se encontram na Capela Mor da Sé Catedral do Porto, foi o meu último trabalho de Restauro feito na Holanda, sob a orientação da firma Flentrop, então contratada pela FCG, e onde durante 5 anos como bolseiro da mesma Fundação, me especializei na técnica de Restauro, depois de uma experiência ou com a prática profissional adquirida, ao longo de mais de uma dezena de anos, conforme já foi dada a conhecer.
Esses órgãos foram por mim desmontados para a sua ida para Holanda e lá
restaurados. No seu regresso foram também por mim montados, assim como
fiz no local a total reconstrução do respectivo fole do órgão maior, e
assistidos até 1974.
Em 2013, numa das minhas idas de férias a Portugal, visitei esses instrumentos, que mostravam o desleixo e o abandono a que tinham sido sujeitos, por quem deles deveria ser responsável.
Não irei aqui e agora descrever sobre o miserável estado destes instrumentos, vítimas da falta de cuidados desde que o Novo Órgão no coro alto começou a funcionar.
Já em 1987, numa das minhas idas de férias, encontrei um dos órgãos, como já tive ocasião de ter dado a conhecer, com indícios de ter sido “profanado” por quem em 1984 lá colocou a sua “assinatura”, com uma placa localizada em lugar indevido, querendo dar a entender que por ele esse órgão teria sido restaurado! Isto cerca de 14 anos após o seu grande Restauro!
Não é pois de estranhar que depois dos maus-tratos a que estariam sujeitos, devido ao desmazelo sofrido durante anos, que estes instrumentos careçam de ser redimidos. Porém, e oxalá, que qualquer intervenção necessária, não consista em mais outra profanação, por quem nunca teve reconhecida preparação e muito menos escola de “Restauro”, mas convencidamente se tivesse considerado a si mesmo, como um “autodidacta”, ou habilidoso.
Esta minha crítica, refere-se apenas aos “restauros” que em Portugal têm sido feitos por curiosos ou supostos “organeiros”, e não à construção de novos instrumentos, nunca por mim conhecida ou apreciada, depois de 1980.
Não pretendo que esta crítica possa ser também interpretada como “ataque” pessoal a quem se possa sentir atingido, conforme já fui acusado e “até ameaçado”, MAS PROCURANDO DEFENDER UM PATRIMÓNIO À MERCÊ DA INCOMPETÊNCIA E DO OPORTUNISMO, consentido por quem deveria ser integro e responsável, o que infelizmente parece não abundar no País, onde a corrupção cada vez está mais instituída.
Em 2013, numa das minhas idas de férias a Portugal, visitei esses instrumentos, que mostravam o desleixo e o abandono a que tinham sido sujeitos, por quem deles deveria ser responsável.
Não irei aqui e agora descrever sobre o miserável estado destes instrumentos, vítimas da falta de cuidados desde que o Novo Órgão no coro alto começou a funcionar.
Já em 1987, numa das minhas idas de férias, encontrei um dos órgãos, como já tive ocasião de ter dado a conhecer, com indícios de ter sido “profanado” por quem em 1984 lá colocou a sua “assinatura”, com uma placa localizada em lugar indevido, querendo dar a entender que por ele esse órgão teria sido restaurado! Isto cerca de 14 anos após o seu grande Restauro!
Não é pois de estranhar que depois dos maus-tratos a que estariam sujeitos, devido ao desmazelo sofrido durante anos, que estes instrumentos careçam de ser redimidos. Porém, e oxalá, que qualquer intervenção necessária, não consista em mais outra profanação, por quem nunca teve reconhecida preparação e muito menos escola de “Restauro”, mas convencidamente se tivesse considerado a si mesmo, como um “autodidacta”, ou habilidoso.
Esta minha crítica, refere-se apenas aos “restauros” que em Portugal têm sido feitos por curiosos ou supostos “organeiros”, e não à construção de novos instrumentos, nunca por mim conhecida ou apreciada, depois de 1980.
Não pretendo que esta crítica possa ser também interpretada como “ataque” pessoal a quem se possa sentir atingido, conforme já fui acusado e “até ameaçado”, MAS PROCURANDO DEFENDER UM PATRIMÓNIO À MERCÊ DA INCOMPETÊNCIA E DO OPORTUNISMO, consentido por quem deveria ser integro e responsável, o que infelizmente parece não abundar no País, onde a corrupção cada vez está mais instituída.
Afinal ó Sr. Costa, a sua formação também foi, como não podia deixar de ser de « experiencia feita» . Os meus parabéns porque é fazendo que se aprende. O facto de ser bolseiro da Gulbenkian , conheço bem a história. Na altura não havia organeiros em Portugal. Sei quem pediu a intervenção daquela fundação para restauro de um órgão e eles responderam, que não tinham , nem conheciam ninguém em Portugal. Agora está clarificado o que aconteceu a seguir: Eles atribuíram bolsas para formação em organaria fora do país. Fizeram bem. Os meus parabéns a si que aproveitou. Apenas um senão, que não chega a ser: a empresa holandesa que lhe deu formação, também não é nenhuma academia que passe diplomas.
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